O Tribunal Europeu de Direitos Humanos não deu razão aos pais de Madeleine McCann na sua queixa contra Portugal, afirmando que a Justiça portuguesa lhes deu uma audiência justa no caso por difamação contra Gonçalo Amaral.
Kate e Gerry McCann apresentaram uma queixa contra a justiça portuguesa por ter absolvido Gonçalo Amaral de os indemnizar na sequência de alegações feitas pelo antigo inspetor da Polícia Judiciária num livro e num programa de televisão. O Tribunal Europeu de Direitos Humanos não deu razão aos pais de Madeleine McCann na sua queixa.
Gonçalo Amaral, que trabalhou na investigação do desaparecimento de Madeleine em 2007, sugeriu no seu livro “A Verdade da Mentira” que os pais estavam envolvidos.
Para Kate e Gerry McCann, as palavras do líder da investigação ao desaparecimento da filha, então com três anos de idade, representaram uma violação do seu direito ao respeito pela vida privada e o direito à presunção de inocência.
Em 3 de maio de 2007, Madeleine McCann desapareceu do quarto do apartamento em que a família estava hospedada na Praia da Luz enquanto os seus pais, Kate e Gerry, jantavam com amigos num restaurante próximo.
Em setembro de 2007, Gerry e Kate McCann foram interrogados pela polícia como suspeitos formais. No mês de julho seguinte, a polícia portuguesa desistiu da investigação por falta de provas e absolveu os McCann de qualquer envolvimento.
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