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Writer's pictureRicky Duraes

RÚSSIA PONDERA PENA DE MORTE PARA DOIS NORTE-AMERICANOS CAPTURADOS NA UCRÂNIA

Os Estados Unidos consideram "horrível" que a Rússia pondere condenar à morte dois norte-americanos capturados na Ucrânia e confirmaram que um segundo cidadão norte-americano foi morto em combate no país.


Os Estados Unidos consideram horrível e alarmante a possibilidade de a Rússia ponderar a possível condenação à morte dos dois norte-americanos detidos na Ucrânia.


“É horrível que um responsável governamental russo sugira a pena de morte para dois cidadãos norte-americanos que estavam na Ucrânia”, declarou hoje um porta-voz da Casa Branca encarregado das questões de segurança nacional, John Kirby,


Peskov declarou que os dois norte-americanos capturados no início de junho no leste da Ucrânia quando combatiam com as Forças Armadas ucranianas, Alexander Drueke e Andy Huynh, “colocaram em perigo” soldados russos e deverão ser “responsabilizados por esses crimes”. O porta-voz russo afirmou tratar-se de “mercenários” envolvidos “em atividades ilegais” e, portanto, não protegidos pelas Convenções de Genebra. Inquirido sobre se corriam o risco de condenação à morte, respondeu: “Isso depende da investigação”.


Kirby considerou tais afirmações “alarmantes”, independentemente da intenção do porta-voz de Moscovo


Washington defende que a Rússia deveria tratá-los com humanidade, como qualquer prisioneiro de guerra, nos termos das Convenções de Genebra.


Os diplomatas norte-americanos argumentam que as autoridades russas não lhes comunicaram qualquer informação diretamente sobre esses dois combatentes capturados.


O porta-voz instou novamente os norte-americanos que se encontram naquele país em guerra a “partirem imediatamente, se for seguro fazê-lo, por qualquer meio de transporte, comercial ou privado, por via terrestre”.


Entretanto foi tornado publico que Stephen Zabielski foi o segundo cidadão norte-americano cuja morte em combate junto das tropas ucranianas foi confirmada desde o início da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro.


Um ex-fuzileiro naval de 22 anos, Willy Joseph Cancel, foi morto nas mesmas circunstâncias no final de abril.

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