A Rússia pediu uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para esta quinta-feira, sobre a central nuclear de Zaporijia, alegando ataques de Kiev.
Os bombardeamentos russos contra a cidade ucraniana de Marganets mataram pelo menos 13 pessoas. A cidade fica na margem ocidental do rio Dnipro, mesmo em frente à central nuclear de Zaporijia, controlada pelas tropas russas.
A Rússia pediu uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para esta quinta-feira, para abordar a situação na central nuclear, alegando que está sob ataque de Kiev.
Seguindo o pedido do presidente Zelenskyy, o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros também pediu aos países da União Europeia e aos membros do G7 que deixem de atribuir vistos a cidadãos russos para que estes não possam viajar pela Europa.
Entretanto, continua o mistério sobre as explosões numa base aérea russa na Crimeia, na terça-feira, que provocaram um morto e 14 feridos. A Ucrânia nega qualquer responsabilidade, mas diz que 9 aviões de guerra russos foram destruídos. A Rússia nega.
Sergei Aksyonov, o governador russo na Crimeia, diz que " a comissão de investigação está a realizar uma inspeção aos edifícios danificados. Estamos à espera da conclusão da investigação. Tudo deve estar terminado antes de amanhã à noite".
Num encontro em Copenhaga com os seus homólogos dinamarquês e britânico, o ministro ucraniano da Defesa foi irónico na resposta à questão sobre a eventual responsabilidade da Ucrânia. Oleksii Reznikov afirmou: "A resposta é muito clara e curta, penso que os militares russos nesta base aérea arruinaram uma regra muito simples e bem conhecida: não fumar em locais perigosos".
A Rússia continua a atribuir medalhas e a glorificar os militares que participam na guerra, enquanto no terreno, as baixas civis e militares dos dois lados se contam aos milhares.
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