Os pilotos da TAP não vão avançar com uma greve mas exigem respeito e cumprimento dos acordos assinados num momento em que o setor está com um índice operacional acima de 2019 com uma retoma vigorosa.
Os pilotos da TAP decidiram não avançar com uma greve na companhia aérea "conscientemente", exigindo "respeito e cumprimento dos acordos assinados" e lembrando que "não aceitam continuar a ser discriminados com cortes adicionais face aos restantes trabalhadores".
O sindicato lembrou que os pilotos "assinaram um Acordo Temporário em vigor desde março de 2021, para proteger postos de trabalho quando não havia operação, demonstrando a sua total disponibilidade para viabilizar a companhia, apesar dos 50% de corte de ordenado a que foram sujeitos enquanto os restantes trabalhadores do grupo TAP foram apenas submetidos a 25% de corte", atentou.
De acordo com o sindicato, a TAP "não cumpre o acordo coletivo de trabalho e "atribui períodos de assistência a pilotos no limite dos plafonds mensais de horas de voo".
Também, segundo o sindicato, a companhia aérea "desrespeita o regime de folgas previsto no Acordo de Empresa" e "desrespeita reiteradamente cláusulas de regulamentação da distribuição de trabalho".
O sindicato recordou ainda que, atualmente, o setor está com um índice operacional acima de 2019, com "uma retoma vigorosa’.
A audiência com o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, serviu para discutir a recusa da TAP em permitir um plenário de trabalhadores nas instalações da empresa.
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