A situação epidemiológica está controlada, mas a circulação de vários vírus respiratórios no inverno obriga a uma monitorização da situação. Reunião no Infarmed entre Governo e peritos terminou, com apelos à vigilância e à vacinação, mas sem necessidade de medidas adicionais.
A epidemia de covid-19 está controlada em Portugal e, pelo menos nesta fase, “não está prevista a necessidade de mais medidas de saúde pública de natureza obrigatória”, anunciou o ministro da Saúde Manuel Pizarro, esta sexta-feira, depois de ouvir os peritos em mais uma reunião no Infarmed.
“Vigilância, tranquilidade e apelo à vacinação” foi a mensagem transmitida por Manuel Pizarro, lembrando que após dois anos de pandemia muito se aprendeu em termos de literacia de saúde e dos comportamentos que devem ser tomados para prevenir contágios e a propagação dos vírus,
Ficar em casa em caso de doença, usar máscara tendo sintomas, lavar as mãos frequentemente, proteger os mais vulneráveis e continuar a vacinação nos grupos recomendados são as medidas tidas como mais eficazes e suficientes nesta fase. “Virar a página não significa que a pandemia acabou”, lembrou o responsável.
Quanto às vacinas, o ministro da Saúde reforçou a ideia transmitida pelos peritos de que são “absolutamente seguras e eficazes”. Na propagação da doença, mas sobretudo da prevenção da doença e mortalidade.
Outra boa notícia é a de que as “novas variantes não estão a acarretar maior risco para saúde” e que as vacinas continuam a ter efeito protetor.
Os dados apresentados por Pedro Pinto Leite, da Direção-Geral da Saúde (DGS), mostram “uma estabilização da infeção e impacto nos serviços e mortalidade reduzido”. Em termos numéricos, registam-se 34 doentes em camas críticas, menos do que os 62 em igual período do ano passado. A tendência verifica-se em todos os grupos etários.
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