Os Estados Unidos acusaram cinco cidadãos russos, incluindo um alegado agente dos serviços de segurança, e dois norte-americanos, de fornecerem ilegalmente à Rússia componentes electrónicos sensíveis e munições, divulgou o Departamento de Justiça.
Três destes suspeitos estão detidos, incluindo um que aguarda extradição desde a Estónia, enquanto quatro estão em liberdade, referiu o governo norte-americano em comunicado.
De acordo com a acusação, os sete arguidos trabalharam durante pelo menos cinco anos para duas empresas russas "dirigidas pelos serviços de informações" daquele país.
Entre os cinco cidadãos russos acusados, está Vadim Konoshchenok, um alegado oficial dos serviços de segurança da Rússia.
Estes compraram componentes com provável uso militar e, portanto, sujeitos a regulamentações estritas, e exportaram-nos ilegalmente para a Rússia, utilizando empresas de fachada e uma infinidade de contas bancárias.
A mercadoria, cujo valor é estimado em vários milhões de dólares, transitou pela Estónia, Finlândia, Alemanha e Hong Kong, segundo o governo norte-americano.
Os sete suspeitos estão acusados de fraude, associação criminosa, contrabando, lavagem de dinheiro e violação de sanções internacionais, podendo ser condenados até 30 anos de prisão.
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