Porto, 01 dez 2021 (Lusa) –
Os 100 mil testes antigénio que a Câmara do Porto vai disponibilizar gratuitamente até 31 de dezembro aos cidadãos da cidade estarão disponíveis “dentro de dois ou três dias”, revelou hoje Rui Moreira.
A declaração do presidente da autarquia ocorreu à margem na inauguração da iluminação de Natal, que decorreu no Palácio de Cristal.
Segundo o independente Rui Moreira, os 100 mil testes “irão ser colocados em zonas cruciais da cidade de forma a que as pessoas possam fazer testes gratuitos (…), contribuindo assim para que as atividades económicas, nomeadamente bares, discotecas e também o futebol, possam funcionar com a normalidade possível”.
“Julgo que dentro de dois ou três dias estarão prontos”, afirmou o autarca sobre este investimento da câmara de “um milhão de euros”, conforme relata o documento a que a Lusa teve acesso ao início da tarde.
Rui Moreira acrescentou decorrerem “contactos com os laboratórios que fazem este tipo de serviço e também com a Cruz Vermelha” a fim de ser montada “uma operação logística de grande envergadura”, bem como perceber “quantos centros” de testagem será necessário criar.
O autarca lembrou que se trata de “testes antigénio que permitirão que as pessoas, nas 48 horas seguintes, possam circular livremente e ir àqueles sítios onde está a ser exigido. E isso inclui, naturalmente, os turistas”.
“Tive o cuidado de falar hoje com a senhora ministra [da Saúde, Marta Temido] que ficou muito satisfeita com a solução que encontrámos”, revelou.
Rui Moreira adiantou, entretanto, que o concerto dos GNR agendado para o último dia do ano no Queimódromo foi antecipado para a véspera, no Pavilhão Rosa Mota.
“Será gratuito para os portadores do cartão Porto ponto. As pessoas terão é de ter a vacinação completa”, assinalou o presidente da câmara, que confirmou terem sido cancelados “todos os festejos de rua, inclusivamente o fogo-de-artifício”.
“Vamos evitar a concentração nas ruas por essa razão. Era nossa intenção fazer o fogo-de-artifício na praia, mas as circunstâncias são o que são e temos de nos ajustar”, justificou o autarca.
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