Lisboa, 28 jan 2022 (Lusa) – Portugal registou 63.833 novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, mais 44 mortes associadas à covid-19 e um ligeiro aumento dos internamentos, indicam os números divulgados hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
O boletim epidemiológico diário da DGS regista um acréscimo do número de pessoas internadas, contabilizando hoje 2.320 internamentos, mais 71 do que na quinta-feira, 152 dos quais em unidades de cuidados intensivos, mais cinco nas últimas 24 horas.
Os casos ativos voltaram a aumentar nas últimas 24 horas, totalizando 579.370, mais 21.241 do que na quinta-feira, e recuperaram da doença 42.548 pessoas, o que aumenta o total nacional de recuperados para 1.908.199.
Casos ativos e contactos em vigilância continuam a ser mais de um milhão de pessoas (1.173.752), o equivalente a cerca de 11% da população portuguesa.
Das 44 mortes, 17 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, 16 no Norte, cinco no Centro, três no Alentejo, duas no Algarve e uma nos Açores.
Comparativamente com a situação registada em Portugal no mesmo dia há um ano, o país tem hoje mais 47.401 novos casos de infeção - contabilizaram-se 16.432 novos casos em 28 de janeiro de 2021.
Nesta comparação, o número de internamentos é hoje inferior, uma vez que há um ano estavam internadas 6.565 pessoas, 781 das quais em cuidados intensivos, havendo também agora menos óbitos (no mesmo dia de 2021, o boletim da DGS contabilizava 303 mortes nas 24 horas anteriores, o número máximo de óbitos já alcançado desde o início da pandemia).
O Norte é a região com mais novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas, num total de 27.442, seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (18.657), o Centro (10.608), o Algarve (2.514), o Alentejo (2.115), os Açores (1.418) e a Madeira (1.079).
Segundo os dados da DGS, 32 dos 44 óbitos foram de idosos com mais de 80 anos, seis da faixa etária entre os 70 e 79 anos, quatro entre os 60 e 69 anos e dois entre os 50 e 59 anos.
O maior número de óbitos desde o início da pandemia concentra-se nos idosos com mais de 80 anos (12.801), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (4.294) e entre os 60 e os 69 anos (1.825).
Desde o início da pandemia, em março de 2020, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou 929.467 casos e 8.340 mortes.
Na região Norte registaram-se 960.221 infeções e 6.020 óbitos e a região Centro tem agora um total acumulado de 347.263 infeções e 3.474 mortes.
O Algarve totaliza 96.039 contágios e 624 óbitos e o Alentejo soma 83.133 casos e 1.119 mortos por covid-19.
A Região Autónoma da Madeira soma desde o início da pandemia 61.703 infeções e 154 mortes e o arquipélago dos Açores 29.531 casos e 57 óbitos.
As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.788 pessoas, 10.409 homens e 9.379 mulheres.
Já foram contabilizados 2.507.357 casos de infeção, dos quais 1.174.630 homens, 1.330.336 mulheres e 2.391 casos de sexo que se encontra sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de forma automática.
A covid-19 provocou mais de 5,63 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.
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