JFK proclamou há 60 anos, em 12 de setembro de 1962: "Nós escolhemos ir à Lua", estabelecendo o objetivo de que os homens andassem no satélite natural da Terra até ao final da década.
O Presidente dos EUA, Joe Biden, manifestou ontem o sonho de “curar o cancro de uma vez por todas”, declarações que ocorrem 60 anos depois de um discurso histórico de John Fitzgerald Kennedy sobre a conquista da Lua.
“Na América, acreditamos que tudo é possível", realçou o chefe de Estado norte-americano num discurso na livraria dedicada ao Presidente assassinado, em Boston, no nordeste dos Estados Unidos.
Inspirado pelo discurso proferido por "JFK" há 60 anos, no dia em que prometeu enviar um homem à Lua, Joe Biden explicou que pretende “organizar e medir o melhor da energia e talento para acabar com o cancro como hoje existe na sociedade e até para curar cancro de uma vez por todas”.
"O cancro (...) não se importa se somos republicanos ou democratas. Vencer o cancro é algo que podemos fazê-lo juntos”, vincou.
Ao prometer a conquista da Lua, John Fitzgerald Kennedy tinha "criado um objetivo nacional, capaz de unir o povo norte-americano, e uma causa comum. E conseguiu", lembrou ainda Joe Biden, que pretende reduzir a mortalidade associada ao cancro em 50% nos próximos 25 anos.
Joe Biden assinou assim, esta segunda-feira, uma ordem executiva para incentivar a biotecnologia necessária para acabar com o cancro “como é conhecido atualmente” a ser desenvolvida e fabricada nos Estados Unidos.
A iniciativa, conforme detalhada pela Casa Branca, salvará vidas, criará empregos no país, fortalecerá as cadeias de suprimentos e reduzirá a dependência externa dos Estados Unidos nesta área.
A luta contra o cancro é um objetivo político, mas também uma luta íntima para o Presidente dos EUA, cujo filho mais velho, Beau Biden, morreu de cancro cerebral em 2015, aos 46 anos.
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